Mantras são textos sagrados para o hinduísmo e o budismo. Como uma oração, eles são uma ferramenta para focar a mente em alguma ideia ou pensamento através de repetições de algumas palavras específicas. Aqui eles servem como metáfora para nossos pensamentos mais comuns.
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Nossos pensamentos e sentimentos se relacionam de uma maneira muito íntima com aquilo em que focamos nossa atenção. Vemos e interpretamos o mundo através daquilo que está mais ativo no momento presente. Issose torna um problema quando passamos muito tempo ocupados em não sentir medo, tristeza ou fracasso e, não importa o quanto nos esforcemos, eles estão lá. Atualizamos o passado, antecipamos o futuro e nos esquecemos de viver o que está a nossa volta.
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O resultado dessa matemática é que o nosso “mantra” ou nossa “oração” são cadeias de arrependimentos (pra quê eu fui falar aquilo?) ou medos (e se eu não conseguir? E se...), impedindo que enxerguemos as possibilidades e oportunidades de realizar o que nosso “coração” manda no momento presente...
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Nossa atividade mental está sempre dizendo o que devemos fazer ou evitar, afastando-nos do sentido maior que queremos dar à nossa vida. Portanto, usei a metáfora do mantra para questionar: que lentes você tem usado para contemplar a vida? O que tem repetido para si mesmo ao longo do tempo? O que tem ouvido sua mente te dizer? O que você tem feito ao ouvi-la?
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Ps.: podemos modificar nossa relação com as regras sobre a nossa existência que aprendemos ao longo da vida, seja verbalmente ou pela própria experiência. Mudar os pensamentos por si só não tem efeito direto sobre nosso comportamento. Por hora, o questionamento acima sugere que observe como têm funcionado as suas “regras” e o que você faz quando as escuta.
Ana Martha Lima Psicóloga Clínica amarthalima@gmail.com